MAGIA DAS LETRAS
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Belo Horizonte 28 de Novembro de 2016
Querida Mãe terra
Mãe,eu sei que você sofre uma dor imensa e sem fim.Eu não gosto de saber todos os dias nos
jornais noticias ruins.
Eu não gosto disso,quero acabar com o desmatamento,com o desperdício de água,as mortes de animais inocentes,poluição e mais algumas coisas........
Gostaria de pedir desculpas por tudo que fiz.Prometo mudar e conscientizar outras pessoas
Um grande abraço de:Gabriel Teixeira Gontijo Oliveira 6ºA
sexta-feira, 3 de junho de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
3 sonhos do livro Meninos da planície
Sonho 3
Sonho Gritos e gargalhadas misturavam-se. Um grupo decrianças tomava banho num riacho. Um dos
meninos, o mais agitado, era magro, cabelos longos,
pretos e brilhantes. Em pé, com a água na altura do
peito, começou a bater na superfície do riacho com as
mãos abertas, atirando água na direção de um menina
que, sentada numa pedra da margem, mordia uma fruta.
Ao receber a ducha, deu um pulo. Era da cor do café ralo,
pernas finas e longas, cabelo cheio comprido e liso, nariz
curto, lábios grossos e um pouco salientes.
O menino continuava dando palmadas na superfície do rio,
levantando cortinas de água:
- Toma Nia!
Só deixou de espalmar a água quando ela lhe acertou nas costas a
fruta que comia, gritando com raiva:
- Pára, Aur! Os homens abandonaram a aldeia muito cedo
para caçar. Ainda havia estrelas. Mais tarde, as
mulheres e crianças começaram a caminhada.
Iam até as grutas da grande planície.
Na entrada da gruta os homens deixaram um
veado que haviam caçado. As mulheres
começaram a arrumar o salão de entrada
da gruta. Nia e mais duas meninas foram
apanhar água. Aur recolheu folhas
e galhos secos do chão. Depois
sentou-se na entrada da gruta
e girando o galho, sem parar,
apareceu um anel de brasa.
Quando o fogo
aumentou,
Aur apagou rapidamente - Aur venha!
- Já vou.
- Aur, estou chamando!
- Já vou, mãe!
- Aur, venha já!
- O que é?
- Vá com sua irmã apanhar pequi no mato da encosta!
- Nia, vamos! Pegou o cesto e começaram a correr.
Do alto das árvores, Aur jogava os frutos e Nia apanhava no ar.
Entardecia, o cesto estava cheio e era preciso voltar. Era costume desenharem, nas paredes de calcário, os animais que caçavam nas redondezas e registrarem a quantidade dos capturados para controle. Se matassem muitos, no futuro teriam problemas. Por isso, em diversos lugares, junto com as pituras, riscavam linhas verticais paralelas entre si: cada uma representava um animal caçado. Se encontravam muitas linhas pintadas no paredão, evitavam caçar naquele local
Sonho 5
5º Sonho quando então, um barulho de água derramada foi ouvido.
A mulher mais velha ajoelhou-se e, enquanto
apanhava algo no chão, veio o primeiro
choro, forte e zangado, de um
recém-nascido. Ouviu-se um longo e rouco rugido, vindo da
esquerda. Fixando os olhos assustados, Aur viu uma
anta caída, com as vísceras espalhadas pelo chão.
Tinha a pata traseira dilacerada.
Um Tigre-de-dente-de-sabre arrancava fatias de
carne com as garras da mão direita, que cortavam
como facas.
Lentamente e em silêncio, os homens se
afastaram de costas, inclinados para a frente, olhos
fixos no tigre. Atravessando a mata rala, onde
já estavam protegidos, Aur olhou rapidamente para
trás e pôde ver o tigre recomeçara a arrancar pedaços
de carne da anta com suas garras afiadas. Teve vontade
de segurar na mão de seu pai.
Ofegava e seu coração disparou. - Tá bom. Pode vir - falou o homem
Finalmente, Aur conseguira convencer o pai. Pela primeira vez
iria acompanhar os homens numa caçada em direção ao norte, onde
não havia paredão.
Os seis homens avançavam, seguindo o curso do rio, velozes
e enfileirados. Aur ia no meio. Caminhavam agora mais
devagar, beirando a mata, e paravam muitas vezes,
observando atentamente o chão. A cada pegada que
encontravam, conversavam sobre o animal que o
deixara
A mulher mais velha ajoelhou-se e, enquanto
apanhava algo no chão, veio o primeiro
choro, forte e zangado, de um
recém-nascido. Ouviu-se um longo e rouco rugido, vindo da
esquerda. Fixando os olhos assustados, Aur viu uma
anta caída, com as vísceras espalhadas pelo chão.
Tinha a pata traseira dilacerada.
Um Tigre-de-dente-de-sabre arrancava fatias de
carne com as garras da mão direita, que cortavam
como facas.
Lentamente e em silêncio, os homens se
afastaram de costas, inclinados para a frente, olhos
fixos no tigre. Atravessando a mata rala, onde
já estavam protegidos, Aur olhou rapidamente para
trás e pôde ver o tigre recomeçara a arrancar pedaços
de carne da anta com suas garras afiadas. Teve vontade
de segurar na mão de seu pai.
Ofegava e seu coração disparou. - Tá bom. Pode vir - falou o homem
Finalmente, Aur conseguira convencer o pai. Pela primeira vez
iria acompanhar os homens numa caçada em direção ao norte, onde
não havia paredão.
Os seis homens avançavam, seguindo o curso do rio, velozes
e enfileirados. Aur ia no meio. Caminhavam agora mais
devagar, beirando a mata, e paravam muitas vezes,
observando atentamente o chão. A cada pegada que
encontravam, conversavam sobre o animal que o
deixara
SONHO 8
8º Sonho Os homens reunidos na esplanada à frente das choupanas, colocavam nas embornais flechas e machados de pedra.
- Deixe-me ir com vocês - pediu Aur, enquanto ajudava o pai a arrumar o embornal.
- Não, é perigoso. Com a seca, os animais pequenos estão à beira da água que
restou e as cobras da planície andam por perto, atrás deles - respondeu o pai,
enquanto pendurava o embornal no ombro.
Sete homens magros caminharam em direção ao leito do rio.
Todos pararam olhando para o chão, uma cobra da
grossura de um braço. O pai de Aur inclinou-se,
pegou a cauda do animal e, com um
movimento rápido, girou a braço
no ar, estatelando a frente do
animal contra uma laje. Com um
machado de pedra,
cortou a cabeça
da cobra. Tudo estava quieto, quando de repente, explodiu a quietude. Raio sem luz com o trovão diferente, imenso e longo, estalou do chão para o céu.
Todos na aldeia correram para longe do paredão. Só o mais velho ficara em pé, parado, olhando o resplendor vermelho do Sol. Foi um longo instante, até retornar o silêncio.
O povo da aldeia, falando ao mesmo tempo, quase no tom de cochicho que o medo provoca, começaram a caminhar ao mesmo tempo na direção do enorme círculo.
A montanha por trás da qual o Sol desaparecera na véspera era como imã atraindo o olhar do mais velho, que ressaltou: - A terra tem fome e abriu a boca bem do lado da aldeia! Lançando no vazio, espigas de milho. - Se não atirarmo comida na sua boca, ela vai abri-la ainda mais. Onde a realidade se torna sonho..
- Deixe-me ir com vocês - pediu Aur, enquanto ajudava o pai a arrumar o embornal.
- Não, é perigoso. Com a seca, os animais pequenos estão à beira da água que
restou e as cobras da planície andam por perto, atrás deles - respondeu o pai,
enquanto pendurava o embornal no ombro.
Sete homens magros caminharam em direção ao leito do rio.
Todos pararam olhando para o chão, uma cobra da
grossura de um braço. O pai de Aur inclinou-se,
pegou a cauda do animal e, com um
movimento rápido, girou a braço
no ar, estatelando a frente do
animal contra uma laje. Com um
machado de pedra,
cortou a cabeça
da cobra. Tudo estava quieto, quando de repente, explodiu a quietude. Raio sem luz com o trovão diferente, imenso e longo, estalou do chão para o céu.
Todos na aldeia correram para longe do paredão. Só o mais velho ficara em pé, parado, olhando o resplendor vermelho do Sol. Foi um longo instante, até retornar o silêncio.
O povo da aldeia, falando ao mesmo tempo, quase no tom de cochicho que o medo provoca, começaram a caminhar ao mesmo tempo na direção do enorme círculo.
A montanha por trás da qual o Sol desaparecera na véspera era como imã atraindo o olhar do mais velho, que ressaltou: - A terra tem fome e abriu a boca bem do lado da aldeia! Lançando no vazio, espigas de milho. - Se não atirarmo comida na sua boca, ela vai abri-la ainda mais. Onde a realidade se torna sonho..
quarta-feira, 13 de abril de 2016
trabalho do livro:Meninos Morenos
texto do livro; MENINOS MORENOS
Jarinho chegava para com a gente e vinha com o melro no ombro.se a brincadeira era contar história,brincar de gata-parida,berlinda,mamãe-eu-posso-ir ou qualquer outra que não implicasse correr,o melro ficava no ombro do Jarinho,(...).Jarinho havia deixado melro num galho de árvore
para fazer uma coisa qualquer,quando começou um furacão.(o melro sumiu).
Minha versão
Era um dia qualquer,num sábado,tinha uns 7 anos, estava em casa com meu irmão e meu pai,
pois minha mãe foi ao mercado central, quando voltou, trouxe um passarinho, fiquei feliz, mas ele se estranhou e bicou minha mãe. Minha mãe vendeu o pássaro ao meu primo e não vejo ele desde aquele dia (e já tenho 11 anos).
de: Gabriel Teixeira Gontijo Oliveira
quinta-feira, 31 de março de 2016
Biografia de Ziraldo
BIOGRAFIA DE ZIRALDO
o inicio de sua vida em Caratinga começou sua carreira no anos 50 em jornais e revistas de
expressão,como jornal do Brasil,O cruzeiro etc...Ziraldo,um escritor belo com frases belas.
A fama começou o vir nos anos 60,com lançamento da primeira revista em quadrinho
feita por apenas um autor (no Brasil).Nome:A turma do Pererê. Mais tarde ele fez um livro
e depois outro e depois outro e etc
quarta-feira, 30 de março de 2016
Biografia de Manoel de Barros
Manoel de Barros nasceu em 1916 em Cuiabá, Mato Grosso. Aos 19 anos Manoel de Barrosescreveu seu primeiro poema e a partir dai ele começou a amar a poesia,ele tentou publicar
um livro,mas foi rejeitado,sente-se ofendido e foge para o pantanal, onde fica com a família
ficou como fazendeiro por um tempo,mas em 1949, no Rio de Janeiro,finalmente sua obra
- nasceu e la despertou-se para o publico.Depois disso ele continuou publicando livros.E ganhou alguns premios importantes,Premio jabuti 1990,Grande premio Sophia de Mello e o premio frase de Manoel de Barros: Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas é de poesia que estão falando.
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